“Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação.” (Salmos68:19)
Fiquei pensando naquele homem, ainda jovem, que sobreviveu a toda a tragédia da catástrofe na região serrana do Rio.
Ele perdeu sua jovem esposa bem pertinho dele. Esteve na eminência de ver morrer seu filhinho, ainda um bebe, diante de seus olhos. Estando preso e sem possibilidades de se locomover, pois toda a casa havia desmoronado, bem em cima de sua cabeça. Ele pensava que a criança, também, havia morrido.
Passada algumas hora percebeu que seu filhinho de apenas seis meses estava vivo, ele havia balbuciado algo.
E mesmo na impossibilidade de se mexer, e até porque não podia ver nada à sua volta, pois era tudo escuridão, ele disse aos repórteres que o entrevistaram que, pedia a Deus que o ajudasse a ficar vivo para salvar seu filho.
Ele passa a conversar com o bebe para que ele saiba que o pai estava ali com ele.
Algumas horas se passaram.Mais uma vez ele pede a Deus que o fizesse chegar até o bebê para colocá-lo em seus braços; assim que consegue, outro desmoronamento acontece, mas com o filho nos braços ele o protege dos escombros.
Agora, com a criança chorando, certamente com sede e fome, ele procura fazer saliva na boca para dar para que ele bebesse. Era a única coisa com a qual podia contar, o que naquele momento alivia o filhinho.
Na seqüência, o que fazer para continuar mantendo o filho vivo?
Ele diz que continua a orar e, então conforme suas palavras, canta louvores a Deus enquanto cava em meio aos escombros e ao barro. Com as mãos, sem parar de louvar vai cavando, pois precisava encontrar água para ele e para o filho.
Precisava fazer algum contato com quem estivesse ali do outro lado. Até que consegue fazer um pequenino buraco e alguém, o localiza e começa a derramar água por aquele buraquinho. Ele bebe um pouco da água. Molha os lábios da criança e depois acumula na boca para dar ao filho como se fosse um conta gotas.
Pela 1ª vez ele e o filho conseguem se enxergar por causa do pequeno orifício aberto em meio a todo aqueles entulhos.
O bebê passa a apertar o rosto do pai comprimindo sua boca, como quem dissesse: Papai estou com sede, derrama mais água da sua boca para a minha!
Depois o filhinho dormiu, enquanto seu pai ia cantando e orando pedindo que Deus cuidasse deles ali.
Foi assim até que as equipes de salvamento pudessem tirá-los dali a salvo.
Quando o bebê foi tirado daqueles escombros, ele saiu com um semblante alegre, sorrindo, como se nada tivesse acontecido com ele. Logo depois o pai
foi salvo, também.
Quando li este verso escrito por Davi, foi exatamente nos dias que procederam à entrevista dada por este pai.
Fiquei a imaginar cada movimento deste homem naquele lugar de extrema dor, perigo e incerteza real.
Percebi que foi exatamente esta a sua experiência com Deus.
Nem era dia a dia, mas momento a momento. O Deus que é a nossa salvação, levou o fardo daquele homem, daquele pai.
É assim que acontece, no nosso dia a dia, o Deus que é a nossa salvação leva o nosso fardo. Ele é a nossa salvação. Ah, quantas e quantas vezes experimento isso! Sei que você também.
Quando pensamos que não vamos suportar o peso do trabalho. Quando vemos o caminho que ainda nos resta para percorrer até ver aquele problema solucionado.
Quando o dinheiro parece que não vai dar até o fim do mês.
Quando pensamos em como vamos enfrentar esta ou aquela pessoa, que nos traiu, que nos decepcionou, que nos desprezou, que nos violentou... Quando sentimos aquele peso no coração diante das adversidades... “Bendito seja o Senhor que, dia a dia leva o nosso fardo...”
Havia uma equipe de salvamento naquele lugar de catástrofe, mas como eles poderiam garantir que aquele homem com seu filhinho poderia ser salvo?
Eles haviam sobrevivido e agora, momento a momento, aquele homem ia pedindo a Deus que o ajudasse. Imaginem a cena...
Mesmo diante de tanta dor, porque aquele homem havia perdido pessoas tão queridas! Ainda assim, ele cantava , segundo o que relatou. Então, passo a passo, ele viu a mão do Salvador, em meio àquela situação aterrorizante, levando seu fardo.
É assim que Deus faz com aqueles que confiam nele e o têm como sua salvação. No dia de dor quando parece que nossas forças vão se esgotar e não estamos mais agüentando ele vem e leva o nosso fardo.
Não se esqueça: Deus é a nossa salvação!
Diga isso para todos a respeito de Deus, como fez aquele homem quando foi entrevistado pelos repórteres.
Diga para todos sobre como ele leva os seus temores, suas dores, suas inquietações.
Diga como ele tem e está ouvindo suas súplicas.
Bendizer ao Senhor é falar coisas boas sobre ele, ou melhor é dizer aquilo que Ele é: Deus é bom! Proclame como ele age a seu favor. Mesmo nos lugares menos improváveis, onde parece que é o fim. Nas situações mais desesperadoras, em que parece que não há mais chance para você. Mesmo em meio há catástrofes, em que tudo acabou e todos dizem, é impossível que haja sobrevivente... Deus derrama luz nas nossas trevas e água em terra seca, porque ele é a nossa salvação.
É muito bom falar coisas boas sobre pessoas que amamos, não é mesmo? Que tal dizer o que Deus representa na sua vida e o que Ele tem feito por você?
Sim, digamos todos: Ele é o Deus da nossa salvação e ele leva os nossos fardos!
Há algo ainda mais surpreendente e mais incrível do que o fato de que o Senhor leva dia a dia os nossos fardos. Sim, muito mais do que pensarmos que Jesus leva dia a dia os nossos fardos é ter a certeza de que, segundo o que nos relatou o profeta Isaías, Jesus já levou tudo sobre si:
"Certamente, o Senhor levou sobre si todas as nossas dores e enfermidades...! (Isaías 53:4)
Esta foi uma profecia dita cerca de setecentos anos antes de acontecer e, que se tornou um fato histórico. Confirmado no novo testamento, nos evangelhos que registram esta verdade irrefutável: Jesus levou todos os nossos fardos na cruz do calvário. Não nos esqueçamos, a obra de Jesus tem valor eterno
Digamos, então: Ele e o Deus da nossa salvação e ele já levou os nossos fardos, aleluia!
Denise malafaia Cerqueira
semana que vem continuarei postando o
nosso estudo sobre :CORREÇÃO,ÓK?
Nenhum comentário:
Postar um comentário